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Literatura: Leonardo Tonus

 

 

 

 

 

 

 

Título da palestra
Corpos migrantes : corpos silenciados, corpos esgotados.
Revisitações, Reparações e Reorientações na Literatura e nas Artes Visuais Contemporâneas no Brasil


Resumo:


O contexto global contemporâneo é marcado pelo aumento dos fluxos migratórios forçados — sejam eles de natureza política, econômica ou decorrentes das mudanças climáticas —, os quais intensificam dinâmicas históricas de exclusão, violência e silenciamento. Tais deslocamentos transcendem fronteiras geográficas, incidindo diretamente sobre corpos, experiências e imaginários sociais.


No âmbito do tema “Revisitações, Reparações, Reorientações”, esta apresentação propõe uma reflexão sobre como a literatura e as artes visuais brasileiras contemporâneas têm se constituído como espaços de crítica frente a essas demandas prementes.


O foco da análise recai sobre o corpo migrante que, a despeito do esgotamento físico e discursivo, persiste e insiste em se reinventar por meio da linguagem, explorando possíveis modos de existência.


No entanto, diante desse cenário, coloca-se a questão : de que modo a produção artística contemporânea tem se apropriado dessas dores? Quais são as formas possíveis de testemunhar e promover reparações simbólicas ao sofrimento alheio? Que posturas estética e ética orientam a escuta e o acolhimento dessas experiências?


Leonardo Tonus é escritor e professor catedrático em literatura brasileira na Université Sorbonne Nouvelle.


Em 2014 foi condecorado pelo Ministério de Educação francês Chevalier das Palmas Acadêmicas e, em 2015, Chevalier das Artes e das Letras pelo Ministério da Cultura francês.


Curador do Salon du Livre de Paris de 2015 e da exposição « Oswald de Andrade: passeur anthropophage » no Centre Georges Pompidou (França, 2016) » é o idealizador e organizador do festival Printemps Littéraire Brésilien, do Projeto MIGRA e desde 2025 do Printemps Brésilien.


Publicou diversos artigos acadêmicos sobre autores brasileiros contemporâneos e coordenou, entre outros, a publicação de Samuel Rawet: ensaios reunidos (José Olimpio, 2008), do volume 4 da Chiricú Journal: Latina/o Literatures, Arts, and Cultures (Indiana University Press, 2020) e das antologias La littérature brésilienne contemporaine — spécial Salon du Livre de Paris 2015 (Revista Pessoa, 2015), Olhar Paris (Editora Nós, 2016), Escrever Berlim (Editora Nós, 2017), Navegar Chicago (Editora Nós, 2021) e Min al mahjar ila al watan - Da Terra de Migração Para a Terra Natal (Revista Pessoa/ Abu Dhabi Departement of Culture and Tourism/Kalima, 2019).


Vários de seus poemas foram publicados em antologias e em revistas nacionais nos Estados Unidos, no Canadá, na França, na Grécia, na Turquia, em Portugal e na Islândia.


Vencedor do « Grand Prix Poésie RATP » em 2023 e, em 2024, é autor de três coletâneas de poesia : Agora Vai Ser Assim (Editora Nós, 2018), Inquietações em tempos de insônia (Editora Nós, 2019) e Diários em mar aberto (Folha de Relvas Edições, 2021), publicada em alemão, em 2023, pela Editora Hagebute Verlag, (Aufzeichnungen von hoher See), vencedora do prêmio Bayerns Beste Independent Bücher 2023 e Semifinalista do Prêmio Jabuti (2025) na categoria melhor livro brasileiro publicado no exterior.

 

 


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